Deixe-me vagar no espaço livre sem vínculo sem laço... alma solta como... uma vaga no mar entre o céu e a terra longe do teu olhar Trilhar novo destino sem queixas com sonhos descalço correndo menino e num vôo pelo imaginário momentos que ficaram na lembrança numa fase da vida chamada infância Antonio Campos
Catedral de Porto Alegre
quinta-feira, 5 de maio de 2011
" A Todas as Mães "
Nas noites insones
tantos santos e nomes
orações do fundo d'alma
baixou a temperatura a calma
pela manhã rosto abatido
sorriso do dever cumprido
outros filhos servindo e rindo
ajudando mais um tema atrasado
a mão acenando mesma rotina
mãe quem hoje te disse obrigado
no quarto chora o bebe ainda febril
ela corre sonolenta sempre gentil
mãe hoje e todos os dias são teus
mas segundo domingo de maio é mais
faremos então uma festa ser de perfeitas asas
anjo de todos os filhos juíza de todas as causas
das mulheres mãe torna-te rainha
dos homens já és comandante sutíl
Maria dos mil nomes santa de todos os milagres
teu nome criatura é coragem sobre nome bravura
nesse dia das mães Vivendo em Versos
homenageia todas as mães do universo
com flores também enviadas a rainha do mar
que seja entregue muito amor a Rainha do Lar.
Antonio Campos 03/05/11.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
" Poupa-me Tempo "
Poupa-me tempo...
talvez tenha sido breve
te atreve leve brisa suave
ave passageira nas correntes de ar
sol por de trás das nuvens aparece
aquece meus caminhos demarcados
embarcado nessa matéria etérea passagem
triagem feita em outros planos desenganos
danos em máscaras de algozes atrozes verdades
cidades descoloridas fumaças de cheiros e gostos
desgostos de longo tempo que mostro e tento fugir
sentir sem ter dor dizer sem falar gemer sem prazer
poupa-me tempo...
talvez tenhamos sido coniventes
pois num dia qualquer quem sabe?
volta numa suave brisa nova ave.
Antonio Campos 02/05/11.
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