sexta-feira, 20 de julho de 2012

" Tédio "


“ Tédio “

Doces loucuras
foi assim nosso passado
hoje o tédio é meu berço
embalado em lembranças

bailam minhas fantasias
o relógio parece saber tudo
e sem pressa nega-se andar
ele que corria a mandar-me sair

ausências que marcam muito
são como flechas encravadas
peito atingido sangra lentamente

somos nas mãos do destino folhas
nuvens levadas pelo vento forte
norte leve-me até ela novamente.
Antonio Campos 20/07/12.

2 comentários:

  1. Somos nuvens levadas por vento forte, mas que sempre regressam ao ponto!

    Lindo poema, Antonio!
    Meu carinho!
    http://pequenocaminho.blogspot.com

    ResponderExcluir