Deixe-me vagar no espaço livre sem vínculo sem laço... alma solta como... uma vaga no mar entre o céu e a terra longe do teu olhar Trilhar novo destino sem queixas com sonhos descalço correndo menino e num vôo pelo imaginário momentos que ficaram na lembrança numa fase da vida chamada infância Antonio Campos
Catedral de Porto Alegre
terça-feira, 6 de setembro de 2011
" Assim Sucumbira á Humanidade "
Quando milhões de seres humanos sofrem e morrem de fome estamos preocupados apenas com o nosso dia a dia sem nunca olhar para o irmão faminto. Escrito por quem sentiu fome e muita fome mas que teve a sorte de sobreviver física e moralmente num mundo que nos parece mas que jamais terá justiça social. Sei que eles passam por alguma grande provação e nós meros expectadores vamos esperar mais quanto tempo para evoluirmos e ajuda-los?
Não há mais paz
mundo esse que aqui
de passagem nos acolheu
aperfeiçoamento
ainda incompleto
escola que conta tempo
sairemos dela analfabetos
nunca aprenderemos
significado do amor
mesmo que passemos
por pranto e dor
“combustíveis
extraídos de alimentos
quando bocas famintas
perecem em sofrimentos”
homem materialista
progresso revolução industrial
onde andam os humanitários
nesse sofrido planeta global
já visitamos a lua
hoje outras galaxias
derrubados alguns muros
porém muita luz ainda falta
para que saíamos do escuro
esse torpor da alma
porque o ouro embriaga
trazendo miséria ao espirito
ouvidos não escutam gritos
assim robotizados
somos modernos humanoides
somos soberbos Pilatos
mataríamos novamente Cristo
nunca morreu em nós Herodes
Antonio Campos 26/07/08.
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Antonio,poesia muito comovente e verdadeira!A imagem tb diz tudo!Chocante o estado de miseria de tantas pessoas enquanto uns poucos saem esbanjando o que nao é deles!Bjs,
ResponderExcluirGrato Anne, grande abraço.
ResponderExcluirMeu amigo
ResponderExcluirHoje passando para oferecer o meu selinho de 2 anos de blogue, feito com o carinho das vossas palavras e com a amizade dos vossos comentários, que me enchem o coração de calor.
Beijinhos
Rosa
Já se faz muito,mas falta muito mais!!!Bjs na alma.
ResponderExcluirMeu querido, que imagem comovente. Tenho certeza que escreveste essa poesia com dor no coração e um sentimento humanitário na alma, assim como leio agora. É revoltante ver diante dos nossos olhos o ser humano passar por uma situação dessas, e que as nossas mãos são tão pequenas perante aqueles que poderiam fazer tanto, a ponto de transformar toda uma história. Mas é como diz a linda frase de Frederico Ozanam. "Deus se compraz sobretudo em abençoar o que é pequeno e imperceptível, a árvore na semente, o homem em seu berço e as boas obras na timidez de seus inícios." Beijos!
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