Deixe-me vagar no espaço livre sem vínculo sem laço... alma solta como... uma vaga no mar entre o céu e a terra longe do teu olhar Trilhar novo destino sem queixas com sonhos descalço correndo menino e num vôo pelo imaginário momentos que ficaram na lembrança numa fase da vida chamada infância Antonio Campos
Catedral de Porto Alegre
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
" O Cotidiano "
" O cotidiano"
28/07/2008
Cidade muito louca
anda apressada
correm muitos pés
pelas ruas e calçadas
Gritam tantas bocas
que ouvidos não escutam
tamanha algazarra
Aspiramos ímpuros gases
combustíveis adulterados
que menos mal que aos
pulmões chegam filtrados
Correm mãos ligeiras
em alheios bolsos
aproveitando o alvoroço
filas correm
nos terminais coletivos
cidade com muitos...muitos...
erros administrativos
Lotados carrinhos
de frutas e verduras
chegam aos mercados
Correria horários marcados
consultórios psiquiátricos
super abarrotados
O mundo corre assim
em busca do progresso
controle de natalidade
chega de passividade
Pedestre não respeitado
ônibus super lotados
olha mão boba cara
sai pra lá seu tarado
ouro compro ouro
compro e vendo
pode confiar não da estouro
grita o da propaganda
pintou sujeira gente
cuidado ai vem fiscal
guarda chuva dos bons
o vento é de temporal
nessa cidade agitada
conta ponto ser ligeiro
cuidado o patrulheiro
vizinho bisbilhoteiro
para não ser multado
você será avisado
mantenha o bom humor
proibido ficar irritado
proibido fumar
proibido entrar a esquerda
proibido entrar a direita
proibido estacionar
proibido pisar na grama
proibido transportar animais
proibido beber e dirigir
proibido respirar ar puro
proibido relação extra c....
proibido tentar permitir
proibido politico corrupto?
essa última é piada...
proibido, chega...chega...
já não suportamos mais...
Antonio Campos.
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Muito boa esta linha em seu poetar!!!Sinais de boas reflexões.Parabéns sempre.Bjs na alma.
ResponderExcluirMeu querido Poeta
ResponderExcluirPassando para ler este belo poema e deixar um beijinho de agradecimento pelo carinho de sempre.
sonhadora
Quase nada se alterou nesse cotidiano. Quase tudo se elevou nessa loucura cotidiana.
ResponderExcluirBelo poema Antonio!
Grande abraço daqui das alterosas!
Oi Tricolor, Poeta dos Pampas, como sempre, só tenho elogios para os seus poemas. Seus versos satíricos estão perfeitos, visualizei esse cotidiano.:)
ResponderExcluirHoje estou aqui pra te deixar um beijo e um abraço pelo "dia do gaúcho". Não tomo chimarrão, mas amo o Rio Grande.:)
Beijos pra você e pra família.