Deixe-me vagar no espaço livre sem vínculo sem laço... alma solta como... uma vaga no mar entre o céu e a terra longe do teu olhar Trilhar novo destino sem queixas com sonhos descalço correndo menino e num vôo pelo imaginário momentos que ficaram na lembrança numa fase da vida chamada infância Antonio Campos
Catedral de Porto Alegre
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
" Quando Acordar "
Quando acordar
o dia que a noite escondeu
curtindo no rosto desgosto
numa calçada estou eu
duma noitada vadia vazia
em branco minha biografia
meu caderno da vida ferida
minha alma atônita acorda
desafinada viola sem corda
perambulando descalço
sem nome sem nada e só
vida entregue a percalços
começo a pedir que a noite volte
assim no escuro entrego-me
boemia então será minha morte.
Antonio Campos 16/04/10.
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Belo, mas triste. Não quero que fale em morte,Poeta dos Pampas. Só em boêmia. Um vinhozinho, um chimarrão... soam bem.:)
ResponderExcluirTeu blog está super fashion, Tricolor.
Ah...a Lele, minha filha, adorou a poesia que você me deixou.Eu também.:) Linda, Tricolor, obrigada.:)
Um beijo pra você e pra família.
Antonio,mais uma bela e emocionante poesia tua!Ontem postei uma de suas poesias no Recanto dos autores.Obrigada por permitir!bjs e bom fim de semana!
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