Catedral de Porto Alegre

Catedral de Porto Alegre

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

" Prisioneiro "

" Prisioneiro "

em casa prende-me
uma fria e fina chuva
preso na selva gelada
fera adormecida agita-se

sou a liberdade dos galhos
a prisão domiciliar sofisticada 
nos sonhos vivo asas e céus 
entre pássaros meu trinar comove

Antonio Campos 10/09/12.



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

" Fantasias "



segunda-feira, 20 de agosto de 2012


O velho tempo passa depressa
e com ele nós no dia a dia 
nem nos damos conta
o cabelo fica branco rugas pintam 
o passo é mais lento 
somos chamados de tio
as lembranças são nosso alento
passamos como vento sem nos dar conta
da conta que nem prestamos ainda
não aceitamos a matemática do um mais um
e queremos na verdade ser a eterna criança
a visão já meio turva faz perder a curva
no passo meio lento ao caminhar
quando o pé tropeça no tapete.
a roupa suja de sorvete
somos novamente crianças
os filhos tomam conta 
a mulher as voltas tonta
com remédios prédios 
que nos viram crescer
nem existem mais e os mais altos
são para muitos de nós grande monstro 
que só de olhar nos deixa tontos
 amigos esses também nos encontram
 e notamos nas suas fisionomias surpresas
 afinal envelhecemos engordamos ficamos
 calvo muitas vezes até os nomes esquecemos.
 eu como muitos de vocês encontro-me
 com meu note e a sós falamos 
 dele ouço respostas as perguntas sem respostas 
 feitas aos que não ouvem o pessoal mais idoso
 como sou saudosista ainda corro
 como antigamente no meu cavalinho imaginário
 sou cavaleiro cavalinho correndo descalço
 subindo nas arvores e nos bancos das praças
 sonho sonhos de menino no azul do céu
 minha pipa verde e branca ganha altura
 levando recados a namorada
 sim recados por ter vergonha 
 de frente a frente dizer que a amo
 tenho medo sabe do pai dela 
 que tem olhos para mim
 como de um cão feroz. 
 a velha professora 
 pede-me o caderno de temas
 bem eu não fiz o mesmo e..
 o velho quadro negro sei me espera 
 e com ele a risada dos colegas
 o pó do giz não me agrada
 e ouço então a velha
 frase: escreva vinte vezes. 
 não devo esquecer de fazer meu tema
 é gente o tempo passa 
 a velha mãe com avental sujo de ovo
 ficou no verso a goiabeira que de tanta fruta 
 sujava o quintal nem da mais doces goiabas
 o estreito espaço que eu jogava e parecia um
 Maracanã deu lugar a outra casa 
 Vulcão era um cão feroz do tio 
 muitas vezes eu levava algumas chicotadas com sua coleira
 a cada ano eu ouvia o choro de um mano novo que nascia e la ia eu
 comunicar a vizinhança e dizia: nasceu meu irmão temos mais um
 criadinho as ordens era assim que se dizia alguém lembra?
 gente hoje a modernidade traz coisas muito boas 
 mas apareceram tantas coisas ruins
 a água do poço era saudável cadeiras com as pessoas
 ficavam até tarde na rua no carnaval tínhamos nossos blocos
 nos bairros os pães caseiros os domingos e as reuniões dançantes
 os antigos rádios as galenas alguém do face viu alguma?
 eu ouvi a copa de 1950 numa
 velhos programas de auditório as novelas no rádio 
 a troca de gibis no cinema as compras 
 nos antigos armazéns por isso com erros de
 português por deixar de fazer os temas tento hoje colocar nas linhas
 que escrevo a saudade o amor e tudo que esse velho coração safenado
 traz guardado peço perdão pelo desabafo são agora 23:22 hs as luzes
 estão apagadas só meu note eu e a presença de vocês na minha
 imaginação mando um beijo ao meu velho pai que partiu cedo demais a
 minha mãe que abreviou sua passagem hoje lembrei que numa crise de
 coqueluche ai por 1950 ela levava-me para tomar leite de égua porque
 diziam curava eu até gostava era bem docinho 
 abraço nos filhos Paulo, Denise,Marcelo, Graziela e Cássio. Nos netos
 Audrey , Matheus, Michael, Antonia, Fabricio, Eduarda e Maiara. Um
 grande abraço a todos amigos e amigas do face.

Antonio Campos 19/08/12.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

" Sou Rio...."


sou rio....
um qualquer
que corre.....
quem sabe onde vou?
sou louco rio desenfreado
onde em minhas águas
correm também prantos
por isso sou louco
só um rio louco
não sei se minhas águas
são doce ou salgadas
sou rio...
só um rio tonto
ontem fui espelho
onde de joelhos
mulheres lindas
arrumavam suas melenas
hoje fétido lento
morro envenenado
sou rio...
só um rio morto....

Antonio Campos 14/08/12.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

" Sem Volta "



" Sem Volta "

apenas saudades
tempo que foi
beijo que dei
sua ausência

solidão maltrata
versos que faço
abraço a saudade
caminho sem volta

porta que fecha
flecha que fere
sangue que corre
amor que morre

Antonio Campos 08/08/12.


   

sexta-feira, 20 de julho de 2012

" Tédio "


“ Tédio “

Doces loucuras
foi assim nosso passado
hoje o tédio é meu berço
embalado em lembranças

bailam minhas fantasias
o relógio parece saber tudo
e sem pressa nega-se andar
ele que corria a mandar-me sair

ausências que marcam muito
são como flechas encravadas
peito atingido sangra lentamente

somos nas mãos do destino folhas
nuvens levadas pelo vento forte
norte leve-me até ela novamente.
Antonio Campos 20/07/12.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

" Laços Desfeitos "


Laços Desfeitos “

sei muito mais de ti 
quando de mim nem o nome
some até minha sombra a teu lado
pois que sou um nada diante do tudo

mudo fico sem saber o que dizer
o que mais faço sem sentir é chorar
tecendo teu nome nas noites insones 
entre estrelas de uma tênue constelação

diáfano meu coração me atraiçoa 
deixando vestígios em copos de bares 
luares iluminam meus ébrios passos 
laços desfeitos sonho que pareceu perfeito.

Antonio Campos 19/07/12. 


terça-feira, 10 de julho de 2012

" Miragem "


“ Miragem “

Essa chuva que cai
molha em mim saudades
sonhos perfumes e lembranças
nosso amor em meio ao jardim

perco-me ao ir a teu encontro
encontro-me ao sentir teus braços
solitário envolvo então tua ausência
frente ao espelho ajoelho vejo tua imagem

miragem que visita-me em silêncio atroz
voz presa a garganta pois que santa te sinto
minto em oração nego ao coração sabe tudo
mudo ficarei em prece por quem não merece

Antonio Campos 10/07/12.






terça-feira, 3 de julho de 2012

" Saudades "


“Saudades”


Sou hoje saudades
amanheci assim menino
aquele moleque descalço
mil sonhos ao teu encalço

teu perfume de rosas
as prosas projetos incertos
som dos domingos a tarde azul
as caminhadas os doces beijos

nessa volta ao passado eu só
na garganta esse nó de tristeza
beleza de um passado distante
adiante meu passo muito lento

vento que toca meu rosto
leva por favor essas lembranças
crianças que eramos sonhadores
amores planam plantados nos jardins

fim que chega nessa manhã cinzenta
aumenta essas doces lembranças em mim
assim então vou aos poucos relutando mas
aceitando dar tempo ao tempo tudo passa

Antonio Campos 03/07/12.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Descaminhos.

Corro a teu encontro
meu caminho desencontro
perco-me então no destino
desatino em meio ao nada

penitencio-me em silêncio
por perder-me de tanto amor
em veredas de um tempo sem fim
só... nas entrelinhas confesso-me 

Antonio Campos 28/05/12.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

" Menino de Rua "


“ Menino de Rua “


Vaguei tanto...
em busca do destino
queria ter um nome...
é assim, desde menino

houveram momentos...
em que mesmo pequeno
numa batalha constante
lutei como um gigante

sai de casa muito cedo
sempre soube que.....
encontraria, dificuldades

mas jurei a mim mesmo
que nunca teria medo
não consegui vaga nos...
seletos, bancos escolares

acabei formando-me...
na escola da vida...
onde não tem casa
amor nem comida

entre ....
prostitutas, bêbados
e drogados, ali, ao relento
tive meu caráter, formado

a noite é sempre
um castigo, é...
indiferente, na rua ou ...
num abrigo....

você até tenta dormir
houve ruídos....
choro de meninas e meninos
entre dores e gemidos

na manha fria....
vê a cidade despertar
lava seu rosto...
com a chuva que cai


como animal ...
seu banheiro é na rua
sai faminto conversando...
com o parceiro...

se alguém ...
nos der café...
serei hoje, o primeiro

numa caminhada...
muito longa onde ...
desafios são tantos

que mesmo um...
menino gigante as vezes
encontra-se aos prantos

a tarde então....
entre gritos e buzinaços
vai vender fruto do trabalho

puxando, velho, carro pesado
feliz por ter ganho .....
dinheiro, e novo agasalho

a noite o sonho da...
da asas a imaginação...
poderá um menino...

de rua, sem nome...
dormir na rua, com fome
acordar cidadão, em sua cidade

obter carteira de identidade
sair de casa de banho tomado
sentar-se em uma carteira escolar

ter uma data...
de aniversário, para comemorar...
não, menino de rua, pode acordar.

Antonio Campos 31/08/08.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

" O Tempo "


O tempo mensageiro
de boas e más noticias
conselheiro sereno das horas
assíduo ouvinte das dores

não sei quanto me resta
mas acho que o tempo me aceita
deixa-me estático sem respirar
manda parar tudo o sillêncio se faz

a luta o grito a palavra resista
mãos ajudam-me mas sufocam-me
a inércia um vácuo que te absorve
luzes que confudem de onde mesmo serão?

velho tempo mensageiro
para onde tentas me levar?
meu corpo embaixo é visto tão pequeno
sereno são meus movimentos?

O cérebro ativo o corpo inerte
verte do rosto muito suor frio
sem comando debatem-se os membros
a luta é ferrenha vida e morte e o tempo

uma voz fala ao meu ouvido
volta está tudo bem pode respirar
diz teu nome a batida está melhor
a pressão é normal e o tempo deixou-me ficar.

Antonio Campos 25/04/12.


sexta-feira, 23 de março de 2012

" Salvem-me Sou Vida "



Venho de longe
Antigamente
Cheio de vida
A minha e dos ...
que em mim habitavam

A mata abrigava-me
Por entre suas arvores
E folhas, o sol aquecia-me
Das minhas entranhas
Sentia a vida nascer

Meus guardiões
Usavam arcos e flechas
Vieram outros seres
Fisicamente eram parecidos
Mas suas almas não

Meus protetores expulsos
Passei a ser maltratado
Do curso normal
Comecei a ser desviado
Por assoleamento sufocado

Sou hoje esse fio d' agua
Que corre fétido
Habitam em mim
Pesticidas, herbicidas
Dejetos humanos e seus pertences

Morro em vida
Sou rio, fui rio
Minha nascente, sobrevivente
Porque não sabem de onde venho
Não deixem-me morrer
Sou vida alimento

Tiravam de mim sustento
Mas o ser sem alma
Possesso, mata-me
Em nome do progresso

Venho limpo
Da nascente
Trazendo vidas
No meu trajeto
Suprimidas

Fui um rio
Hoje vida minha
E dos meus dependentes
Corre por um fio.


                                                   Antonio Campos 17/09/08.

terça-feira, 20 de março de 2012

" Esse Tempo "



esse tempo
que temos de sobra
sábio nos pondo a prova
nós altivos sempre no ataque

ele calmo sereno se faz pequeno
humildemente esperando escusas
rusgas nossas e o agredimos silente
homem das cavernas em nós hibernas

lampejos de memória até cintilam
empíricas são todas as teorias milenares
pares somos homos alma sem sapiência
paciência indulgência tem o tempo de sobra

Antonio Campos 20/03/12.



terça-feira, 6 de março de 2012

" Meu Outono "



“ Meu Outono “

Aproxima-se o outono
e nós distraídos pisamos folhas
sem notar que é a natureza despindo-se
a nossa frente sóbria sem constrangímentos

perco-me eu então entre o céu nobre anil
e bancos de praças sob um sol morno de abril
cantam bailam aves da estação dispersas crianças
bicicletas cães e vidas depercebidas são universos

mãos entrelaçadas promessas viagens dircusrsos
inclusos ai sonhos e a musa é você natureza nua
lua que se faz presente no céu de outono meu abandono
entrego-me assim as paixões da alma em seu atual estado.

Antonio Campos 06/03/12.






sexta-feira, 2 de março de 2012

" Negas Essa Paixão?


Esses lábios
Que dizes não te
Causarem mais desejos

São os mesmos
Que te deram beijos
Levaram-te a delírios

Em meu leito
Aos suspiros
Estremecias de prazer

Entre paredes mudas
Loucuras absurdas
Teu corpo

Entregavas ao profano
Tua vida
Em minhas mãos

Esqueces um passado
Renegas meus beijos
Negas essa paixão?

Antonio Campos em 24/10/08.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

" Em Aprendizado "




“ Em Aprendizado “


aprendi que não se chora
molha-se o rosto com uma água salgada
que fica armazenada dos banhos de mar
e um dia os olhos a colocam para fora

mora em nosso peito alegrias e mágoas
tragamos pulmões a dentro impurezas
desgastes das artes e acêrtos consêrtos
em relógios que são certamente eternos

modernos são os recursos discursos
de profetas trombetas não celestiais
decimais são as cobranças milenares
pilares de uma construção sólida?

Bólida sim é a queda do comêta
retreta em pública praça surpresa
certeza de um comando muito além
Belém também viu sua chegada

passadas eras e as mesmas feras
ergueram-se eretas e em setas
flechas e arcos em direção opostas
apostas em novos testamentos

elementos unidos em varias provas
comprovas tu através das dores
cores muitas de auras em provações
composições a espera de aprovações.

Antonio Campos 11/02/12.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

" Rubro Sol "


Rubro sol
desce lentamente
na linha do horizonte
 um mar azul o esconde

a última ave ainda é vista
migra em atraso perdeu-se
quer ficar então escondeu-se
 acendem-se estrelas céu acima

vaga lumes e seus lumes a mostra
uma festa entre água e floresta
sob um luar seresteiro e seresta
 e o céu que era claro então raro

da lugar aos relâmpagos pirilampos
se apagam pós rajadas de vento
negras nuvens aparecem e padecem
 sonhos e sonhadores pois senhores

a manhã se faz próxima mudam ventos
mudou-se de lugar o sol a lua partiu
surgiu um novo dia ouro do sol amostra
 e rotação e translação seguem curso

discurso do professor passa o tempo
muda o vento a geografia anatomia
mas tudo é rotina a lua o sol estrelas
feliz dos olhos que conseguem vê-las

Antonio Campos 18/04/11.


sábado, 4 de fevereiro de 2012

" Rainha do Mar "


Rainha do mar chorou
na festa de Iemanja
em noite de lua cheia
virou jangada no mar

pescador que andava só
só em alto mar ficou
na beira da praia multidão

pescador que andava só
deixou só o seu irmão

a jangada voltou só
sem o velho pescador
ele que ao mar dedicou

sua vida seu amor
rainha do mar chorou
na noite de Iemanja

pois entre os presentes
recebeu quem conhecia
os mistérios de alto mar

Antonio Campos 04/02/12.




quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Longas Insônias "


Abraço as ausências
como se presenças fossem
e sinto-as tão junto a mim

como se as mesmas
nunca tivessem tido fim

e perco-me nas longas insônias
em turvas noites solitárias
em meio a brumas e altas marés.

Antonio Campos 02/02/12.

sábado, 28 de janeiro de 2012

" Labirintos "


Na vida em labirintos
perco-me a olhos vistos
sinistros e invisíveis obstáculos
demarcam fronteiras do cotidiano

guio-me por fases em soltas frases
quando o sol em seu ocaso ao acaso
deixa-me antever mistérios do anoitecer
e dói a solidão que sentirei ao amanhecer

Antonio Campos 28/01/12.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

" Confissão "

Confesso-me aos versos
em virgens folhas em branco
a caneta deleita-se em azuis orgasmos
e no cesto de papéis picados todas as provas

Antonio Campos 25/01/12.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

" Mãe Terra "

Junto ao mar
numa noite linda
tentando imaginar
fico a espreitar

uma meia lua nua
num céu de estrelas
um vento forte
vindo lá do norte

deixa-me enjaulado
num jardim de inverno
ouço uivo da natureza
que enfurecida sentida

mostra em cada local
coisas que o homem fez mal
com incêndios águas que matam
também é pedido de socorro

ela sente-se ameaçada frágil
desrespeitada seria só adorno?

assim penso em desatino
lembro-me de manhãs frias
quentes verões quando menino
existem naturais mudanças

mas homens suas ganâncias
sugam da mãe terra leite materno
além da idade de aleitamento
esquecem em todos os momentos

que existe um limite a ser respeitado
dirão todos os técnicos utopia poética
mas pensemos todos com alguma ética
quando não havia assim tanta técnologia

quando as descobertas começaram
tantos homens nasceram se aperfeiçoaram
mas esqueceram quem os recebeu inteira viva
hoje muitas ameaças credos e tantas raças

nesse mundo dito globalizado coitado!
somos mais do que nunca seres a deriva

num planeta que gira também se pira
estamos próximos de mudanças anunciadas
por todos nós ignoradas somos mais egoistas
piramos em busca de eternas conquistas

esquecemos do branco e preto somos coloridos
água e pão uma simples cama mas queremos fama

no sol que nasce na criança sorrindo
retornemos ao pé descalço na relva
no apêrto de mão fujamos dessa selva
façamos depressa mental retrocesso
tentemos não fujamos do progresso
apenas fiquemos de coração aberto
pois que existe tempo e passo certo

sem que sintamos dor para procurar
solução urgente nossa mãe agoniza
nem precisamos de nenhuma pitoniza
sejamos apenas seres humanos irmanados

já que sabemos somos espíritos encarnados
nessa busca pelo aperfeiçoamento
estamos aqui de passagem alias curta
vamos devolver a terra em fragmentos?

Antonio Campos 17/08/10. Uma reprise sempre atual.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

" Dia do Aposentado "

Somos hoje escória
fizemos nossa história
num tempo de duros invernos
hoje em tempos modernos

somos considerados intrusos
nos desrespeitam praticam abuso
nossos salários são migalhas
mas durante nossas batalhas

nos batiam as costas sorrindo
hoje somos peso para nação
enquanto vereadores deputados e senadores
sangram os cofres públicos

e lançam nas nossas costas a conta
viva o dia do aposentado que foi peso pesado
hoje peso morto em hospitais jogados
em filas de postos dispostos como bichos

sempre maltratados mas ainda assim
fisionomias com esperança na luz
na certeza que possa nascer outra criança
que não seja morta de nome Jesus.

" Coração Safenado "

Compasso e marca passo
delimitam tempo e espaço
quando em veias sangram vidas
mãos ageís correm contra o tempo

o ser superando seus limites
alunos e mestres em aprendizado
dentro do peito cardiaco modificado
sem limite de idade muda-se tempo de validade

coração voltando a rotina
prapara-se para novas emoções
versos e reversos da vida vitória da ciência
que aconselha cautela amor e muita paciência.

Antonio Campos 24/01/12.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Enigmas

olhar perdido
silêncio respostas
coração seus enigmas
na arte de curar feridas
conduta sem paradigmas

Antonio Campos 22/01/12.

sábado, 21 de janeiro de 2012

" Vestida de Luzes "

Vens ao meu encontro
Vestida de luzes
Estende-me os braços

Trazes em tua boca
Incontido desejo
Provo no teu beijo
Gosto do amor

Depois deixa-me
Perdido em mim mesmo
Na noite sozinho

Antonio Campos ( reprise )

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