
Perdem-se caminhos
pedaços nossos espalham-se
na dor e com ela o desespero
estrondos vindos do céu
aguas que perdem rumos
lágrimas que misturam-se
destinos que descruzam-se
crenças esperanças e desgraças
em todos os credos e raças
assim anda a natureza
quando dizem alguns crédulos
ser obra divina nem imaginam
que toda ela foi maculada
pelo ser “superior dito humano”
muitos nem usaram o machado
a detonaram com uma só assinatura
reúnem-se em grandes e fartas mesas
mais protegidos da fúria da natureza.
Antonio Campos 21/11/09.
Meu amigo Antonio dos Campos, que bom vê-lo retornando em grande estilo expondo com muita emoção os tristes momentos que o povo do Rio Grande do Sul vem enfrentando.
ResponderExcluirMesmo assim, poeta que és, você teceu um emocionante poema evidenciando a arrogância humana em detrimento do futuro da harmonia ecológica. Parabéns!
Um grande abraço desejando um ótimo domingo!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeu bom Dalton professor e amigo grande abraço. De fato mestre a arrogância dos homens que tem nas mãos o poder de decidir é algo muito triste de se ver. Os bens materias o interesse ecônomico vão ainda colocar por terra todos os sonhos futuros.
ResponderExcluir21 de Novembro de 2009 18:03
Olá Tricolor dos Pampas, minha solidariedade ao povo gaúch.Seus versos trazem uma verdade incontestável. Além do estrago que o homem vem fazendo à natureza, enfrenta-se a falta de planejamento dos órgãos competentes e a falta de vontade política de implementar projetos que beneficiem a população.
ResponderExcluirUm beijo, amigo querido.
Desculpe, Tricolor. Digo: "gaúcho".
ResponderExcluirBelos versos!!!! Como bom poeta que é,as emoções mais diversas,sempre transbordam de você para nós como mais um presente.Grande beijo no coração.
ResponderExcluirAntonio
ResponderExcluirQue bom ver/ler mais uma de suas poesias, e principalmente falando da natureza. É sempreuma alegria encontrar os seus versos.
O Meio-Ambiente é assunto lá BONDeblog,econvidooamigo eeusleitorespara fazerum comentário e assim concorrer a um livro do André Trigueiro.
Um fraterno abraço
Antonio, tenho visto na TV o que tem acontecido por ai. É sempre a mesma coisa ,depois que tudo acontece, a turma sempre apaerce, bem vestida, dizendo que vai fazer e acontecer. Tem que fazer alguma coisa antes!!
ResponderExcluirAbraço!!!!!!!!!!!!!!!!!
Aqui está mais uma vez
ResponderExcluirA natureza a falar
Pela mão do António
Connosco quis partilhar
Ela "chora" noite e dia
Pela floresta e os mares
Pelos rios que com lixo
Vão perdendo seus "cantares"
Ninguém se preocupa
Com este "choro" sem fim
Porque o lixo é constante
Aqui bem perto de mim
De mim e também de ti
A Natureza vai sofrendo
Por isso essas catástrofes
Que dão um medo horrendo.
É razão para dizer:
Como eu queria, meu Deus como eu queria
Abrir a boca e respirar
É que ar está tão poluído
Que nem consigo respirar
Obrigado por tão bonito poema.
bjo
Áurea
Oi, Amigo Antonio Paulo
ResponderExcluirSeus versos relatam a verdadeira reação da natureza aos desmandos e desrespeitos que ela sofre.
Muito gostei de vê-lo se expressando da melhor maneira, através dos seus versos!
Um abraço e tudo de bom!
Minha senadora amiga grato pela presença. De fato aqui não só aqui mas no mundo inteiro a natureza da mostras de desgates e sofrimento. E nós todos sofremos com isso.
ResponderExcluirMeus amigos gratos pela presença de fato triste ver a revolta dessa natureza tão machucada.
ResponderExcluirÉ, Antonio...a natureza continua a gritar, tentando dar um alerta à humanidade...
ResponderExcluirAbraços e parabéns!
Márcia